NA CURVA DO RIO
Uma parte de mim é multidão
Às vezes sinto-me completo
Outras, sou apenas uma cama por fazer
Essa parte de
mim é solidão
E quando tudo parece desmoronar
Tu encontras-me à meia noite
Junto aquela curva do rio
Quando chove nas ruas vazias da cidade
Não preciso de tijelas nas mãos
Não há nenhuma dignidade em implorar
Preciso de sementes na terra
Preciso que saibas
Que quando a flecha se liberta do arco
O regresso é impossível.
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