O Deus das estrelas sabe
o meu nome
Sabe dos caminhos, das
distâncias e dos sons ausentes
Emprenho a vida, de
palavras e amigos
E no fim respiro
exausto e adormeço nos teus dedos
Que dizer das aves
enraizadas nas palavras
No ensaio de voos que me
despenteiam os cabelos
E me acordam em tantas
madrugadas
Quando o ar me atravessa
como uma lamina de gelo
E o rio que há em mim,
desperta devagar
Tudo, porque o Deus das
estrelas sabe o meu nome
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