Sou um leitor compulsivo. Foi assim toda a minha vida.
Talvez por isso, tenho lido de tudo, livros de política, técnicos, poesia, banda desenhada, romances, sei lá.
Também por isso, faz já muito tempo que nada do que eu leio, realmente me enche a alma. Realmente percebi que Jorge Amado, Gabriel Garcia Marquez, Sepulveda, Eça, jamais me voltariam a impressionar com coisas novas.
E, de repente, explode-me nas mãos um livro daqueles. "Essa gente".
É um dos tais. Acabado de ler, a gente quer recomeçar, não vá ter escapado alguma coisa.
O quotidiano devassado, como pano de fundo perceptível apenas, o panorama geopolítico de um país permanentemente adiado. Romance, amargura, solidão, espremidas até doer de verdade.
Obrigado Chico.
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