O que é que diferencia o Sars Cov-2 dos restantes vírus?
A sua letalidade? O seu nível de contágio? As redes sociais e a exaustão noticiária mundial?
Pessoalmente acho que o principal problema reside exactamente no que os países e as grandes multinacionais do ramo querem que ele seja. O volume de negócios e os montantes envolvidos são apetitosos para quem se dedica à tarefa de enfrentar esta crise.
Os governos na generalidade estão reféns das redes sociais e da opinião pública, mas de facto nenhum país vai conseguir aguentar do ponto de vista económico, mais nenhuma situação de encerramento ao exterior, de medidas de calamidade pública e de restrições ao seu normal funcionamento.
Este vírus como todos os outros veio para ficar, com um comportamento similar a todos os outros, e vamos ter de conviver serenamente com ele, sem pânico.
Ao compararmos com outros vírus e doenças, o que encontramos?
“A ameaça da gripe pandêmica está sempre presente”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus. “O risco contínuo de um novo vírus da influenza transmitindo de animais para humanos e potencialmente causando uma pandemia é real. A questão não é se teremos outra pandemia, mas quando. Precisamos estar vigilantes e preparados – o custo de um grande surto de gripe superará em muito o preço da prevenção”. A influenza continua sendo um dos maiores desafios de saúde pública do mundo. A cada ano, no mundo, estima-se que haja um bilhão de casos, dos quais de três a cinco milhões são casos graves, resultando em 290 mil a 650 mil mortes por doenças respiratórias relacionadas à influenza. A OMS recomenda a vacinação anual contra a gripe como a maneira mais eficaz de preveni-la. A vacinação é especialmente importante para as pessoas com maior risco de complicações graves causadas pela influenza e para os profissionais de saúde.
Segundo o relatório anual do Programa Global Contra a Malária da Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgado esta segunda-feira (30.11), poderá haver entre 19 mil e 100 mil mortes adicionais causadas pela malária. Isto se deve ao facto de a pandemia da Covid-19 ter interrompido entre 10% e 50% dos tratamentos daquela doença. "Morrerão mais pessoas [em África] de malária do que de Covid-19 até ao final de 2020", afirmou Matshidiso Moeti, diretora regional da OMS para África.
Os novos dados mostram que a prevalência do VIH a nível mundial, ou seja, a percentagem de pessoas que vive com o VIH, estabilizou e que o número de novas infecções também diminuiu, graças, em parte, a programas de combate ao VIH realizados a nível mundial. Para além dos 33,2 milhões de pessoas que se calcula estarem a viver com o VIH em 2007, registaram-se 2,5 casos de novas infecções e 2,1 milhões de pessoas morreram em consequência da SIDA. Mas, com mais de 6 800 novas infecções e mais de 5 700 mortes todos os dias devido à SIDA, temos de intensificar os nossos esforços, a fim de reduzir significativamente o impacto da SIDA a nível mundial".
E agora, qual é a nossa posição em relação ao Sars-Cov2? E apenas mostrei três exemplos de doenças que são contagiosas, graves e potencialmente letais.
A lucidez, manda que as pessoas se vacinem, que usem máscara e tenham cuidados de higiene, não só por causa do Covid, mas por causa de tudo o que é virus.
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