Alice palmilha a vida na berma de todas as estradas
Escolhendo pedras por onde passa
Marcas silenciosas do seu ir e vir
Que só ela reconhece e não desvenda
Entre esse chão e as nuvens vagabundas
Há um mundo desatento, ruidoso, caótico
Que Alice conhece profundamente de conversas tidas
Com os pardais, andorinhas e principalmente beija flores
E o seu passo é firme, largo, com destino certo
Sem companhia, apenas ela e o mundo
Incessantemente costurando o futuro que sonhou
Apenas construir uma casa na montanha mais alta
Junto ao céu, com raízes profundas no grande oceano
Com pedras, nuvens, céu, e muito, muito mar.
Sem comentários:
Enviar um comentário