Sentamo-nos com uma folha de papel em branco à nossa frente. E começa a difícil tarefa de preenchê-la.
Uns optam por escrever, outros por desenhar, outros por ambas as coisas. É um processo penoso, porque na maior parte das vezes, a ideia inicial esvai-se à medida que vamos fazendo alguma coisa. A folha tem vida própria.
Então, aos poucos, penosamente lá vamos fazendo aquilo a que nos propusemos.
E tudo começa a tomar forma, ainda que se apague, risque, faça de novo e se recomece vezes sem conta.
No fim, independentemente do valor do que lá está, sentimos que demos um contributo ao mundo.
Porque o que lá está é nosso, irrepetível e é fruto apenas da nossa vontade.
4 comentários:
Como dizem por aqui: não tá morto quem peleia!
Muitas vezes sonhamos com histórias, vem-nos uma e outra frase à cabeça e damos por nós a repeti-las, bem encadeadas, como se não quiséssemos que se fossem embora, como se elas próprias não quisessem ser esquecidas... ou tivessem vida própria e então começa a escrita frenética, para não deixar escapar o sonho da história... No seu caso, os sonhos das histórias ficam sempre para além de qualquer história...
Bipede pelejar até morrer and beyond. Beijo
Luna, as minhas histórias são com o sul na alma.
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