Os meus amigos, não precisam de "drafts" nem de prazos. É com enorme carinho que os recebo aqui, agradecendo a todos a enorme gentileza de participarem.
Um abraço
GED
Há convites que não se podem levar a sério; há outros que não chegam a sê-lo; há uns mais discretos, outros menos, havendo ainda os convites para a dança. E quando chega a vez destes... acabam-se, para mim, as possibilidades de equacionar quaisquer outros.
Porém... aqui estou eu a aceitar o gentil convite do Henrique para escrever no seu blog, o que faço com muito gosto.
Ultrapassada a questão das formalidades, aparece logo outro dilema: sobre o que falar ou comentar, já que por aqui, em Angola, quase tudo usa a legenda "no comments".
Da baía de Luanda que está a ser submetida a aterros brutais para a “requalificação” da marginal, por exemplo? Talvez…
“Ao que parece” trata-se de uma obra pública, mas o cidadão não é informado, pelo que se permite especular à vontade, tentando desafiar a imaginação até aos limites.
“Parece” que a obra é privada pelo que ninguém tem nada a ver (ou a haver?) com os milhares de palmeiras importadas de Miami para a sua decoração (até porque são árvores “exóticas” não existentes em Angola). Mas… o que lucra um privado em investir no alargamento da marginal de duas para seis faixas de rodagem? No comments.
Consta que um projecto chumbado pela sociedade civil há alguns anos está de novo a tomar forma. Deixaram-nos poisar (a nós) e agora lá paira novamente a possibilidade de se fazerem umas ilhas no meio da baía de Luanda, com prédios e respectivo entourage de luxo (quadra para helicópteros também?). Comentários? No.
Fala-se que os clubes Náutico (Nun'Álvares) e Naval vão ser "partidos" e que um Museu de Arte Contemporânea vai ser edificado na ponta da ilha. Salitre? Nível freático das águas? Humidade? Nada que a tecnologia não resolva, seja a que preço for. A Barracuda já está no chão. “Dizem que” por casos em tribunal não resolvidos. Nada a comentar. Ninguém sabe, ou viu quem foi. De noite estava, mas já não amanheceu lá.
E pronto. Com esta dose de água (neste caso, de areia na Baía) que se está a meter, em nome do progresso, me despeço, desculpando-me por qualquer "coisinha”.
O ex-líbris da cidade de Luanda está a ser violado publicamente e… no comments.
Pwo
Um abraço
GED
Há convites que não se podem levar a sério; há outros que não chegam a sê-lo; há uns mais discretos, outros menos, havendo ainda os convites para a dança. E quando chega a vez destes... acabam-se, para mim, as possibilidades de equacionar quaisquer outros.
Porém... aqui estou eu a aceitar o gentil convite do Henrique para escrever no seu blog, o que faço com muito gosto.
Ultrapassada a questão das formalidades, aparece logo outro dilema: sobre o que falar ou comentar, já que por aqui, em Angola, quase tudo usa a legenda "no comments".
Da baía de Luanda que está a ser submetida a aterros brutais para a “requalificação” da marginal, por exemplo? Talvez…
“Ao que parece” trata-se de uma obra pública, mas o cidadão não é informado, pelo que se permite especular à vontade, tentando desafiar a imaginação até aos limites.
“Parece” que a obra é privada pelo que ninguém tem nada a ver (ou a haver?) com os milhares de palmeiras importadas de Miami para a sua decoração (até porque são árvores “exóticas” não existentes em Angola). Mas… o que lucra um privado em investir no alargamento da marginal de duas para seis faixas de rodagem? No comments.
Consta que um projecto chumbado pela sociedade civil há alguns anos está de novo a tomar forma. Deixaram-nos poisar (a nós) e agora lá paira novamente a possibilidade de se fazerem umas ilhas no meio da baía de Luanda, com prédios e respectivo entourage de luxo (quadra para helicópteros também?). Comentários? No.
Fala-se que os clubes Náutico (Nun'Álvares) e Naval vão ser "partidos" e que um Museu de Arte Contemporânea vai ser edificado na ponta da ilha. Salitre? Nível freático das águas? Humidade? Nada que a tecnologia não resolva, seja a que preço for. A Barracuda já está no chão. “Dizem que” por casos em tribunal não resolvidos. Nada a comentar. Ninguém sabe, ou viu quem foi. De noite estava, mas já não amanheceu lá.
E pronto. Com esta dose de água (neste caso, de areia na Baía) que se está a meter, em nome do progresso, me despeço, desculpando-me por qualquer "coisinha”.
O ex-líbris da cidade de Luanda está a ser violado publicamente e… no comments.
Pwo
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