Finalmente, começo a ouvir falar, aqui e ali, de algo que já venho dizendo faz tempo. Os meus amigos mais radicais de esquerda, discordam com bonomia. Lá está ele de novo, com desvarios de direita. Mas não é verdade.
Falo eu, do fim desta era sindical. Para mim, neste momento, já não fazem parte da solução e são uma parte importante do problema. Eu explico.
Em qualquer democracia que se preze, as instituições vão cadenciadamente mudando os responsáveis. É salutar, traz sangue novo e afasta a ideia de poder eterno. O que é que nós vemos na rede sindical? Pessoas, que fizeram carreira, que mantêm os mesmos discursos anos a fio, incapazes de um voo audacioso, quanto mais de ideias novas. Têm ajudado a enterrar as estruturas que deveriam manter. E, não é preciso procurar muito. Basta ver para onde estão a encaminhar os professores mais incautos. Falo óbviamente, por exemplo, das aulas de substituição ou ainda da reformulação dos professores com horário zero, ou ainda desta pseudo greve dos alunos.
O movimento sindical há-de renovar-se, na reforma de tais responsáveis. Só não entendo, porque é que sempre acontece o mesmo. Numa carreira qualquer que ela seja há um momento certo de saír...pela porta grande, a da frente, claro.
Mas neste país criou-se o hábito de sair pelos fundos, de mansinho para passar despercebido.
Triste...triste este país.
Ou paísa, vá-se lá saber...
Falo eu, do fim desta era sindical. Para mim, neste momento, já não fazem parte da solução e são uma parte importante do problema. Eu explico.
Em qualquer democracia que se preze, as instituições vão cadenciadamente mudando os responsáveis. É salutar, traz sangue novo e afasta a ideia de poder eterno. O que é que nós vemos na rede sindical? Pessoas, que fizeram carreira, que mantêm os mesmos discursos anos a fio, incapazes de um voo audacioso, quanto mais de ideias novas. Têm ajudado a enterrar as estruturas que deveriam manter. E, não é preciso procurar muito. Basta ver para onde estão a encaminhar os professores mais incautos. Falo óbviamente, por exemplo, das aulas de substituição ou ainda da reformulação dos professores com horário zero, ou ainda desta pseudo greve dos alunos.
O movimento sindical há-de renovar-se, na reforma de tais responsáveis. Só não entendo, porque é que sempre acontece o mesmo. Numa carreira qualquer que ela seja há um momento certo de saír...pela porta grande, a da frente, claro.
Mas neste país criou-se o hábito de sair pelos fundos, de mansinho para passar despercebido.
Triste...triste este país.
Ou paísa, vá-se lá saber...
1 comentário:
Finalmente... começas a desalinhar! (É um processo que se inicia quando damos por nós a pensar pela nossa própria cabeça). Força!
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