" Se quando eu lia um livro, meus pais me permitissem visitar as regiões nele descritas, julgaria ter dado um passo inestimável na conquista da verdade. Pois, se temos sempre a sensação de estar cercados pela própria alma, não quer dizer que ela nos cinja como os muros de uma prisão imóvel; antes somos como que arrastados com ela em pérpetuo impulso para ultrapassá-la, para atingir o exterior, com uma espécie de desânimo, ouvindo sempre, em torno de nós, essa idêntica sonoridade, que não é o eco de fora, mas o ressoar de uma vibração interna."
No Caminho de Swan. Marcel Proust.
2 comentários:
E preciso ser livre, sem fronteiras.
GED
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