O poder, o grande poder, dizem que corrompe.
Provávelmente sim. A tentação de o utilizar em benefício prório é demasiado grande para a maioria dos seres humanos. No entanto, o grande poder também dá homens como Senghor ou Mandela, Bolivar ou Guevara (eu já sei...).
Há no entanto outro tipo de poder. Pequenino, suburbano, de bairro, local, de condomínio ou da organização das festas da aldeia. E aqui é sempre a mesma coisa. Quem o detem não tem habitualmente capacidade de liderança. Chegou lá não interessa saber como.
Mas no final esse poder é quase sempre deselegante, mesquinho, boçal. Aproveitado muitas vezes para resolver diferendos antigos, não se cuidando de perceber que este poder, é quase sempre curto, provisório.
Rápidamente o caçador passa a presa.
Esta verdade simples, parece não ter seguidores, já que o mesmo erro se comete vezes sem conta e sempre da mesma forma.
É como se esta gente já nascesse com um qualquer gene deformado.
GED
Sem comentários:
Enviar um comentário