quarta-feira, julho 30, 2008

UNITED COLORS

No outro dia, foi-me apresentado um casal, durante uma amena reunião de amigos.
Ela branca e ele negro.
Aproveitei logo para perguntar: onde é que nasceu?
Já me estava a ver a falar do que mais gosto, da minha terra, de Angola.
Disse-me: nasci nos Açores.
Disse-lhe eu: porra, isto está tudo de pernas para o ar. Eu sou branco e sou angolano, você é negro e nasceu nos Açores.

Faz sentido, continuar a haver basbaques que sejam racistas?

GED

segunda-feira, julho 28, 2008

O PODER

O poder, o grande poder, dizem que corrompe.
Provávelmente sim. A tentação de o utilizar em benefício prório é demasiado grande para a maioria dos seres humanos. No entanto, o grande poder também dá homens como Senghor ou Mandela, Bolivar ou Guevara (eu já sei...).
Há no entanto outro tipo de poder. Pequenino, suburbano, de bairro, local, de condomínio ou da organização das festas da aldeia. E aqui é sempre a mesma coisa. Quem o detem não tem habitualmente capacidade de liderança. Chegou lá não interessa saber como.
Mas no final esse poder é quase sempre deselegante, mesquinho, boçal. Aproveitado muitas vezes para resolver diferendos antigos, não se cuidando de perceber que este poder, é quase sempre curto, provisório.
Rápidamente o caçador passa a presa.
Esta verdade simples, parece não ter seguidores, já que o mesmo erro se comete vezes sem conta e sempre da mesma forma.
É como se esta gente já nascesse com um qualquer gene deformado.
GED

quarta-feira, julho 23, 2008

OPINIÕES

No Diário de Coimbra de ontem, a propósito da futura inauguração dos transplantes pulmonares em Coimbra, vinham as opiniões que podem consultar na imagem que aqui deixo.
Sei, já o disse à exaustão, que estamos no tempo do políticamente correcto, do oportunismo, do carreirismo e de outros "ismos", que não têm nada a ver com outros mais antigos "ismos".
De uma assentada, aproveita-se o momento e dá-se a facadita em quem já faz este tipo de terapêutica em Portugal.
Eu, se fosse ministro, não gostaria nada de ver o meu nome associado a tais dislates.

GED

quarta-feira, julho 16, 2008

POLITÍCAMENTE INCORRECTO

Eu sei, eu sei!
Os amigos dirão que finalmente vejo a luz. Os que não gostam de mim assim tanto, dirão que finalmente estou a mudar de perfil político. Sempre soubemos que um dia ele mudaria, dirão.
A propósito de quê, isto?
A propósito, de eu não mudar nunca, de ser honesto nas minhas análises e de fundamentalmente ser políticamente incorrecto. Por isso não dependo de ninguém para o meu posto de trabalho e de vida. Apenas tenho que o merecer todos os dias.
Vamos lá então ao que importa.
Ao contrário de todos (?) os jornalistas, a maioria dos políticos e de todos os presidentes de camaras, eu olho para os ciganos sem me pôr de cócoras cada vez que eles vão reinvindicar algo de forma agressiva e em grupo.
Estamos a falar de um grupo profundamente racista, já que qualquer tentativa para os incorporar na sociedade falha. Não se misturam e vivem permanentemente à margem da lei e dos usos e costumes. Porque cargas de água há-de a sociedade arcar com a marginalidade deles?
Porque havemos nós de lhes dar bairros de habitação social, se eles podem muito bem trabalhar e não o fazem?
São colectivamente inteligentes: não pagam impostos, vivem marginalmente o que significa que não pagam casa água e luz. Utilizam os bens públicos em beneficio próprio e sempre que necessitam de algo, reinvindicam mais que a população em geral.
São inteligentes: encostam os políticos à parede, sabendo que os mesmos se vão deixar encostar.
Usam os meios de comunicação, conforme lhes dá mais jeito.
Acabo, como comecei.
Eu sou políticamente incorrecto e estou-me nas tintas para os ciganos, como estou para qualquer marginal. Se não estão bem mudem-se. Deixem de incomodar quem trabalha. Quanto aos políticos políticamente correcto, não voto neles. Sei que não vale de nada, mas dá-me gozo.
Pelo menos nesta questão estou de acordo com o Marquês de Pombal.
GED

sexta-feira, julho 04, 2008

O VÓMITO

Espectáculo diário na TVI, que dá pelo nome de Telejornal à hora de jantar.
Hoje liderado por Manuela M. Guedes, com o seu inenarrável comentador Vasco P. Valente.
A última intervenção deste senhor, versou sobre a libertação de Ingrid Betancourt, as FRAC (palavras dele), a Colombia, os camponeses, etc.
Do que se conseguiu perceber, deu para ver, que o senhor não percebe patavina do que está a dizer.
Maldita entidade reguladora, que nunca está quando é preciso!

GED