terça-feira, outubro 02, 2007

FUTEBOL

Volto ao futebol. Pelo seu lado pior, claro.
Já o escrevi, mas volto a dizê-lo. A única maneira de tomar posição é deixar de ir aos jogos.
O espectáculo vive das "estrelas". Se jogarem bem são os melhores do mundo. Se jogarem mal, a culpa é dos treinadores e, nem pensar em ferir as susceptibilidades das prima-donas. Estão psicológicamente mal, atravessam um mau momento e o que é necessário é criar-lhes um clima de tranquilidade. No fim do jogo vêm à televisão dizer que deram tudo, que para a próxima farão melhor e o povo acredita.
Sei que isto mexe com paixões, eu também adoro futebol.
Agora vejamos o outro lado da barricada.
Que margem existe para o erro ou desempenho menos bom, de um polícia, ou arquitecto, ou engenheiro, ou médico ou juíz, ou pedreiro ou... que ganham substancialmente menos?
Nós sabemos o que acontece nestes casos!
Longe de mim estar a defender uma atitude corporativa, e também não defendo óbviamente nenhuma margem de erro para estes profissionais, mas o futebol só será um espectáculo fantástico quando as pessoas perceberem as semelhanças entre os dois tipos de jogos.
Dir-se-á que é mais uma opinião "naif" da minha parte, mas não penso isso.
A desculpa e a irresponsabilização colectivas, nunca nos conduziram nem conduzirão no futuro a nada de bom.
Leiam Nietschze. Está lá tudo explicado.

GED

1 comentário:

João Abreu disse...

Henrique ca estou outra vez sempre deliciado e no mesmo proposito. "Ultrapassando o destino" de Homero que ele Nietzsche refere na análise da Consciencia. Não fosse o instinto távamos kilhados.Nessa associação julgam-se os falsos juízos pela consciencia na falta de solidez da consciencia. Existe uma certa tirania. Leva-os ao Orgulho. Depois os polos tal como o Joule nas leis formuladas pelo conteudo. Dá choque ou produz Xeque!
Abrç Necas. Ah! Tou contigo