Uma parte de mim é multidão
Ás vezes sinto-me completo
Outras, sou apenas uma cama por fazer
Essa parte de mim é solidão
E quando tudo parece desmoronar
Tu encontras-me à meia noite
Junto à árvore do enforcado
Quando chove nas ruas vazias da cidade
Não preciso de tijelas nas mãos
Não há dignidade em implorar
Preciso de sementes na terra
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