Com a devida licença poética e contando com o bom humor do insuperável Drummond, lá vai:
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J.Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história porque não tinha Internet.
4 comentários:
Gosto muito de Carlos Drumond.
Esse poema é uma história de vidas, contada com muito humor. Hei-de publicar algo de semelhante de um poeta português um dia destes.
Bjs
GED
Falta dizer que este poema se chama, muito apropriadamente, Quadrilha. Gostei muito do acrescento humorístico! E obrigada por me teres mostrado Drummond de Andrade. Tornou-se o meu poeta favorito.
SF,
Não coloquei o título do poema, mas tinha certeza de que vocês saberiam dizer :)
BF
Bípede, só agora vi que foste tu quem colocou o poema, pensei que tinha sido o GED, meu pai. Foi ele que me mostrou a poesia de Drummond de Andrade. Claro que sabíamos dizer o título, qualquer apreciador desse grande poeta sabe que aquele poema se chama Quadrilha! Obrigada. beijo.
Susana Faria
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