Muito bela, esta amálgama ridente de rostos em colorida interacção,embora cada um com a sua individualidade, que os destaca mas que também os funde em sintonia agregadora. Faz-me lembrar o poço de sombras, mas estas negras e difusas, em que caí e do qual vou tentando libertar-me. Como terapia, vim ao blog, em busca de lenitivo e forças, através de conversa inteligente e interessante. Só que, deparo com o arrepiante artigo da drª.Teresa Vila (ver GRIPE II). A ser verdade, e nada permite duvidar da sua veracidade, chega-se à conclusão de que o homem é um ser ainda mais horrendo do que se poderia já supor. A desumanização e completa ausência de valores morais e éticos dos poderosos e dos que só têm cifrões em lugar de alma é aterradora. Há cerca de vinte anos li um livro, Blood Heat, cujo enredo é semelhante ao descrito no artigo referido. Este livro é suposto ser ficção e referia que as experiências feitas por um laboratório se realizavam em prisioneiros do Vietnam. Na altura, achei que o autor possuía uma imaginação prodigiosa, ninguém civilizado ousaria tal façanha, mas afinal parece que, com a gripe A, a realidade ultrapassa a ficção. Simplesmente monstruoso. E ninguém faz nada? E a comunicação social não repisa o asssunto, até alguém tomar uma iniciativa? Estaremos todos à mercê de um ou mais Frankenstein sem quaisquer escrúpulos? Um abraço Maria de Lurdes
1 comentário:
Muito bela, esta amálgama ridente de rostos em colorida interacção,embora cada um com a sua individualidade, que os destaca mas que também os funde em sintonia agregadora.
Faz-me lembrar o poço de sombras, mas estas negras e difusas, em que caí e do qual vou tentando libertar-me. Como terapia, vim ao blog, em busca de lenitivo e forças, através de conversa inteligente e interessante. Só que, deparo com o arrepiante artigo da drª.Teresa Vila (ver GRIPE II). A ser verdade, e nada permite duvidar da sua veracidade, chega-se à conclusão de que o homem é um ser ainda mais horrendo do que se poderia já supor. A desumanização e completa ausência de valores morais e éticos dos poderosos e dos que só têm cifrões em lugar de alma é aterradora.
Há cerca de vinte anos li um livro, Blood Heat, cujo enredo é semelhante ao descrito no artigo referido. Este livro é suposto ser ficção e referia que as experiências feitas por um laboratório se realizavam em prisioneiros do Vietnam. Na altura, achei que o autor possuía uma imaginação prodigiosa, ninguém civilizado ousaria tal façanha, mas afinal parece que, com a gripe A, a realidade ultrapassa a ficção. Simplesmente monstruoso.
E ninguém faz nada? E a comunicação social não repisa o asssunto, até alguém tomar uma iniciativa? Estaremos todos à mercê de um ou mais Frankenstein sem quaisquer escrúpulos?
Um abraço
Maria de Lurdes
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