quarta-feira, outubro 14, 2009

O TAMANHO DAS ESTRELAS

De que tamanho são as estrelas
Que flutuam no azul profundo?
Muitas, a maior parte, são pequeninas
Retenho-as no concavo da mão
Outras, poucas, são imensas
Apenas me cabem na alma
Memórias de ternura e acalanto
Acompanham o meu caminho
Algumas não as vejo para lá do horizonte
Estão lá, pressinto-as
Brilhando em céus antigos
Ensaiando rumos meridiões
Aquecem-me o coração, aceleram o meu pulsar
Todas, todas, me cabem na íris
O tamanho varia cá dentro.


GED

3 comentários:

fmartaneves disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
fmartaneves disse...

Têm o tamanho da ausência, da saudade
Do vazio que essa ausência nos traz
Será o brilho delas que nós vemos
Ou antes o brilho dos nossos olhos
Quando deles nos lembramos?
Que estão lá eu acredito
Pois o seu silencioso e incessante brilho
Aumentando sem parar,
Querendo dizer algo
Que, mesmo não ouvindo,
Me dá uma grande, grande paz.
FMartaNeves

Teresa Belo disse...

Como estrela cadente,
Vim gozar a ternura deste céu estrelado.
Aqui e ali, cá vou gozando a beleza da poesia que nos ofereces.
Obrigada sempre, GED (ou Henrique).
Vamos tentando dar luz à vida, [que as palavras também brilham] antes que o céu escureça.
Da amiga:
Teresa Belo