ANDORINHAS
Embriago-me
No som das andorinhas tecendo voos
Velozes, alucinados
Sob o sol, no azul do céu
Rumo a sul
Aos beirais da minha casa.
Embalo-me nestes Setembros
De asas negras
Raios de luz riscando a noite
E o grande mar oceano
Na pressa de chegar.
Coimbra, Julho de 2009
GED
2 comentários:
Que poema tão lindo Caía. Adorei. Fez-me chorar de saudades...
Beijinhos. Em breve estarei aí.
A Sara tem razão. O dr. tem sido parco em poemas. Este é maravilhoso, rasga as teias da nossa imaginação, faz-nos ver azul, beleza e luz, largos horizontes, espaços sem barreiras nem fealdade.
Bem-haja e ofereça-nos muitos mais.
Um abraço.
Maria de Lurdes
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