Conta-se por piada e muita gente acha graça, vá-se lá saber porquê.
No tempo da Roma imperial, o gestor nomeado para a Peninsula Ibérica, ao fim de algum tempo pediu para ser substituido. A comparar com os gestores de hoje, o homem devia mesmo estar desesperado. Dizia ele, que neste cantinho, que depois se veio a tornar o nosso "querido Portugal", havia um povo estranho, que não se governava nem deixava governar.
Mudou alguma coisa, todo este tempo depois?
Em absoluto não!
Ninguém quer saber de nada, nem o povo, nem os governantes, estes apenas preocupados em servir os interesses próprios e os de quem está no mesmo barco com eles. A saúde, a justiça (lembram-se da Casa Pia, Fátima Felgueiras, Universidade Moderna e por aí adiante? E os bancos e gestores e administradores e outros doutores semelhantes, que conduzem o nosso país à podridão em que se encontra?), a educação ( a saga que tem sido a avaliação de professores, que afinal foi adiada, tendo-se começado para contento de todos a nivelar por baixo), a construção, as grandes e vãs obras públicas (TGV e aeroporto que governo e oposição usam a seu belprazer, com total desprezo pelos nossos dinheiros; quantos milhões já foram gastos em estudos e contra estudos?), o relacionamento com outros povos ( não foi possível até ao momento um relacionamento capaz com nenhuma das nossas ex-colónias, e seguramente por mais culpa nossa que deles), as grandes causas, nada funciona.
O projecto de país deveria ser mudado, mas não vale a pena pensar em alternativas de governo. Só a ideia é penosa. A gente capaz não está nos partidos. Tenta sobreviver com dignidade e coragem
Apenas o futebol, acende a chama da grande maioria dos portugueses e mesmo esse sabemos nós como vai.
Imaginem, que de repente ninguém mais pagaria as suas dívidas, ao Estado, aos bancos, aos credores, etc. Nada aconteceria, claro. Da forma como a justiça funciona, estariamos todos mortos, antes de qualquer decisão.
Num país normal, estariam criadas as condições de mudança, pela violência se fosse preciso, aliás não seria caso inédito.
Mas, com esta massa crítica não vai ser possível mudar nada.
E, continuaremos todos os dias, a levantar-nos para mais um dia de pesadelo.
É este país de faz de conta que vamos deixar aos nossos filhos, se ainda for país, quando for a vez deles de tomarem conta dos seus destinos.
Um abraço
GED
No tempo da Roma imperial, o gestor nomeado para a Peninsula Ibérica, ao fim de algum tempo pediu para ser substituido. A comparar com os gestores de hoje, o homem devia mesmo estar desesperado. Dizia ele, que neste cantinho, que depois se veio a tornar o nosso "querido Portugal", havia um povo estranho, que não se governava nem deixava governar.
Mudou alguma coisa, todo este tempo depois?
Em absoluto não!
Ninguém quer saber de nada, nem o povo, nem os governantes, estes apenas preocupados em servir os interesses próprios e os de quem está no mesmo barco com eles. A saúde, a justiça (lembram-se da Casa Pia, Fátima Felgueiras, Universidade Moderna e por aí adiante? E os bancos e gestores e administradores e outros doutores semelhantes, que conduzem o nosso país à podridão em que se encontra?), a educação ( a saga que tem sido a avaliação de professores, que afinal foi adiada, tendo-se começado para contento de todos a nivelar por baixo), a construção, as grandes e vãs obras públicas (TGV e aeroporto que governo e oposição usam a seu belprazer, com total desprezo pelos nossos dinheiros; quantos milhões já foram gastos em estudos e contra estudos?), o relacionamento com outros povos ( não foi possível até ao momento um relacionamento capaz com nenhuma das nossas ex-colónias, e seguramente por mais culpa nossa que deles), as grandes causas, nada funciona.
O projecto de país deveria ser mudado, mas não vale a pena pensar em alternativas de governo. Só a ideia é penosa. A gente capaz não está nos partidos. Tenta sobreviver com dignidade e coragem
Apenas o futebol, acende a chama da grande maioria dos portugueses e mesmo esse sabemos nós como vai.
Imaginem, que de repente ninguém mais pagaria as suas dívidas, ao Estado, aos bancos, aos credores, etc. Nada aconteceria, claro. Da forma como a justiça funciona, estariamos todos mortos, antes de qualquer decisão.
Num país normal, estariam criadas as condições de mudança, pela violência se fosse preciso, aliás não seria caso inédito.
Mas, com esta massa crítica não vai ser possível mudar nada.
E, continuaremos todos os dias, a levantar-nos para mais um dia de pesadelo.
É este país de faz de conta que vamos deixar aos nossos filhos, se ainda for país, quando for a vez deles de tomarem conta dos seus destinos.
Um abraço
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