quarta-feira, julho 18, 2007

RE-LISBOA

Voltemos a este tema das eleições. Desta ou de qualquer outra. Os derrotados, fazem discursos assumindo as responsabilidades e demitindo-se. Claro que todos sabemos que dentro em pouco, farão parte de um qualquer grupo de gestão de uma conhecida gelataria ou retrosaria. E, regressarão com toda a arrogância que lhes é conhecida.
Os outros, aqueles que estão à espreita do poder, anunciam que se houver uma vaga de fundo se candidatam, para substituir os líderes derrotados. E, pasme-se, agora sim, o país vai entrar em novos rumos. Não sei até quando isto vai continuar, mas tenho a certeza que um dia vai haver um desastre. Não digam que não avisei.
Qualquer idiota, perceberá o que vai acontecer a esse partido conhecido como PSD. Há estruturas que por muito fortes que sejam, não aguentam tudo.
Com a saída de Durão Barroso, que não dava qualquer garantia de que as coisas corressem bem, abriu-se a porta a Santana Lopes, depois a Marques Mendes e se houver a tal vaga de fundo, ou mesmo que não a haja, vai aparecer um tal de Menezes.
Pois é, nenhuma estrutura aguenta isto. É quase o mesmo que um tsunami e um terramoto juntos.
Por mim, que não perfilho esses ideais políticos, olho para este grupo com simpatia e até com algum carinho e, lembro-me daquela velha frase do antigo regime - viva o progresso na continuidade.
GED

domingo, julho 15, 2007

LISBOA

Já o disse anteriormente aqui. A História não se repete.
Paulo Portas já morreu há algum tempo e, ainda não se deu conta disso. Hoje morreu mais um bocadinho, ele e o outro de quem não lembro o nome.
Não me interessam de todo as eleições em Lisboa.
Interessa-me sobretudo o funeral repetido ad eternum desta direita bacoca, que teima em nos zumbir aos ouvidos. É sempre um espectáculo confrangedor mas necessário.
E depois, aqueles discursos que eles fazem na hora de explicar os motivos do funeral!
"Quero dizer-vos, caros companheiros, que assumo pessoalmente a culpa do fracasso...blá, blá, blá...".
O homem de quem não me lembro do nome, acha que eu me iria oferecer para culpado no lugar dele? Achará, que eu me importo com as culpas dele? Assumir pessoalmente as culpas faz dele um herói? Pensará ele, que com este discurso, o povo vai admirá-lo?
Coitados, que ainda não perceberam que o povo, está-se completamente nas tintas para estes idiotas!!!

GED