Então façam o favôr de ler, o que está aí em baixo - a data é de 25/04/2007 e tem patrocinio da Petrobras
25/04/2007 - 9:42
Livro Retrato da Paz registra história de Angola
Pula” é a forma como o angolano se refere ao branco português. A alcunha carregada de agressividade, resquício do ressentimento pelos colonizadores que exploraram as riquezas naturais da região durante quatro séculos, tem rapidamente o tom hostil substituído por largo sorriso quando o sotaque é brasileiro. O visitante vira convidado.
Foi assim, convidados e também se convidando, que os jornalistas paranaenses Leandro Taques e Julio César Lima, fotógrafo e repórter, se infiltraram por 40 dias em meio à população de Angola no final de 2006 para produzir o livro O Retrato da Paz, recém-lançado em Curitiba e com previsão de chegar a São Paulo e Rio nos próximos meses. Com patrocínio da Petrobras, os dois jornalistas percorreram 6,5 mil quilômetros das 18 províncias que compõem o país, para contar em textos e fotos as histórias do recente pós-guerra angolano.
Encontraram homens feridos por milhares de minas que ainda ocupam a maior parte do território de Angola e impedem o desenvolvimento da agricultura local; viram de perto a miséria que assola o país; visitaram cidades dizimadas pelos combates de três décadas e presenciaram acima de tudo a vontade da reconstrução. “O clima é de arregaçar as mangas. A sensação é de que todos estão unidos para construir um futuro de paz e não deixar mais se repetir a história das últimas gerações”, comentou Taques em entrevista exclusiva ao Estado.
25/04/2007 - 9:42
Livro Retrato da Paz registra história de Angola
Pula” é a forma como o angolano se refere ao branco português. A alcunha carregada de agressividade, resquício do ressentimento pelos colonizadores que exploraram as riquezas naturais da região durante quatro séculos, tem rapidamente o tom hostil substituído por largo sorriso quando o sotaque é brasileiro. O visitante vira convidado.
Foi assim, convidados e também se convidando, que os jornalistas paranaenses Leandro Taques e Julio César Lima, fotógrafo e repórter, se infiltraram por 40 dias em meio à população de Angola no final de 2006 para produzir o livro O Retrato da Paz, recém-lançado em Curitiba e com previsão de chegar a São Paulo e Rio nos próximos meses. Com patrocínio da Petrobras, os dois jornalistas percorreram 6,5 mil quilômetros das 18 províncias que compõem o país, para contar em textos e fotos as histórias do recente pós-guerra angolano.
Encontraram homens feridos por milhares de minas que ainda ocupam a maior parte do território de Angola e impedem o desenvolvimento da agricultura local; viram de perto a miséria que assola o país; visitaram cidades dizimadas pelos combates de três décadas e presenciaram acima de tudo a vontade da reconstrução. “O clima é de arregaçar as mangas. A sensação é de que todos estão unidos para construir um futuro de paz e não deixar mais se repetir a história das últimas gerações”, comentou Taques em entrevista exclusiva ao Estado.
Este é um dos inúmeros mails que me mandam.
O Brasil é inquestionávelmente, um país fantástico. Tem recursos económicos, intelectuais, culturais que o tornam um dos países mais avançados do mundo. Seria por isso de muito mau gosto, inferir que a enorme quantidade de prostituição que nos chega, vinda de lá, representa todos os brasileiros.
Posso no entanto dizer que também lá existem atrasados mentais e, pior do que isso, gente que não se coíbe de dizer seja o que for para ganhar uns cobres e ter alguma notoriedade.
Branco português, explorador, hostil. Este "escritor", de uma penada, limpou séculos de história e pior do que isso, ignorou toda a luta de resistência dos angolanos (negros, brancos, azuis, amarelos etc.). Ignorou que os angolanos e portugueses circulam livre e pacatamente entre os dois países e se assim o quiserem, aí vivem calmamente sem ter que se preocupar com conceitos que há muito ambos os povos ultrapassaram. Ele sim demonstra um racismo primário, básico.
As minas ocupam ainda a maior parte do território de Angola? Ora aí está uma coisa que eu não sabia. Também não vou explicar ao dito senhor o que se passa, pois ele passou aí um ror de tempo e, portanto deve estar muito bem informado.
Miséria que assola o país? Estamos a falar do Sudão, da Etiópia? Eu viajei milhares de quilómetros, com atenção ao que me rodeava. Há inúmeros problemas para resolver, tarefa ciclópica num país tão grande, mas miséria? Não vi. O que vi, no planalto central e na ligação Luanda-Lobito, foram lavras imensas de milho, mandioca, batata doce, fruta aos trambolhões, muito gado, galinhas, porcos, cabritos.
Não me foi dado ver gente a explodir de fome, ou na miséria como se diz.
É caso para dizer e perdoem-me o vernáculo. Pula que pariu.
GED
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