Falar sobre o caso Watergate, é falar sobre jornalismo sério, com riscos evidentes para os profissionais. Notícia cá fora, balizada por pesquisa séria e concreta. E, caíu um Presidente e muitos mais à volta. Já vi o mesmo ser comparado com este caso ridículo que assola o nosso país. É verdadeiramente insólito e faz-me pensar naquela célebre frase: não confundir Manuel Germano com género humano!!!
No caso caseiro ( Sócrates ), assiste-se a quê?
A um acusado que não desmente cabalmente o crime que se lhe atribui.
Mas nem antes, nem depois dos esclarecimentos, a nossa imprensa foi capaz de demonstrar preto no branco, a veracidade do que afirmava.
E, o povo que não é parvo, apesar de todas as partes pensarem o contrário, vai tirando as suas conclusões.
Evidentemente que estou, sempre estive aliás, contra a censura. Mas estou também contra a arrogância de uma imprensa que diz à exaustão, que não precisa de regulação, pois tem mecanismos autoreguladores internos.
Atitude corporativista, do pior que conheço.
E, o que é pior, estamos todos em risco de a qualquer momento, (basta que a notícia aumente as tiragens!) sermos alvos de insinuações que só depois, nós próprios teremos que provar que são mentira. Verdadeiramente, num estado civilizado, qualquer notícia deste género, que envolvesse a dignidade de terceiros, deveria ser irrefutável.
Democracia?
Não me parece.
Mas, isto sou eu a divagar, devagar.
E, continuo sem saber, eu e todos os portugueses, se o nosso primeiro é ou não Engenheiro. Não que me interesse o facto em si. Mas, detesto quem mente. E, detesto muito mais, quem lança insinuações a coberto de um poder que não sabe de todo exercer.
Continuamos atentos, todos nós, para ver onde isto vai acabar.
GED
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