sexta-feira, agosto 01, 2025

DEMOCRACIA

Uma das palavras mais usadas no planeta. Abusada sempre que convém.

DEFINIÇÃO: etimológicamente do grego "demos" (povo) e "kratos" (poder), é um sistema de governo em que o poder é exercido pelo povo, seja directamente ou através de representantes eleitos. Significa que o governo é legítimo porque é baseado na vontade popular e visa o bem estar da sociedade.

Portanto, os ditos representantes são empregados do povo que os elejeu e não podem arrogar-se donos de absolutamente nada. Não podem apresentar-se como "faróis" de estabilidade como tem vindo a fazer o ainda PM de mon petit pays, nem podem governar como mais lhes convém, nem inclinar a balança sempre que podem.

Nestas condições que poder tem o povo?

Nenhum, a não ser de vez em quando permitirem que se expresse, sem mais possibilidades de escolha do que os ditos representantes, que valem o que valem, e valem cada vez menos.

Este sistema enganador, mas que convém aos ditos representantes, de vez em quando é alterado, quando o povo acha que está na hora de põr ordem na casa. E, durante uns tempos as coisas andam bem. Depois, de mansinho lá surgem de novo os grandes democratas, que dizem que desta vez é que vai ser como o povo quer.

Eu, como habitualmente continuo tranquilo na companhia do meu cão, muito mais democrata do que essa gente. Quando morde não se importa com o estatuto.

 

POR ESTE RIO ACIMA

 

A memória de um povo, é feita de muita coisa, principalmente daquilo que nos orgulha e que foi acontecendo ao longo da História. O que foi feito de errado é também memória, mas não é disso que falarei. Os Descobrimentos, foram sem dúvida o que de melhor esta nação deu ao mundo.

Anos atrás a Secretaria de Estado da Cultura, na altura em que se comemorava os 500 anos dos Descobrimentos, encomendou uma trilogia musical ao nosso Fausto, que nos presenteou com algo de maravilhoso, tanto no aspecto musical, como no conteúdo. Devem ter sido muitas horas de pesquisa, mas na minha opinião estritamente pessoal, a melhor obra musical do século XX.

Na altura, a minha geração agradeceu, mas, na verdade as novas gerações se calhar nem nunca ouviram falar disto.

Lembro-me, de quando andava na Faculdade, a dita Secretaria ter editado e vendido a preços módicos, alguma da nossa música. Dessa maneira descobri João Domingos Bomtempo, pianista e compositor do século XVIII, que entre outras coisas publicou um original que se chama "Requiem por alma de Camões", que é absolutamente maravilhoso e que eu e todos os que conheço, desconheciam em absoluto.

Talvez esteja na altura, de a Secretaria de Estado republicar esta trilogia do Fausto.

sexta-feira, junho 13, 2025

PERPLEXIDADE

Tem sido recorrente, o aparecimento diário de problemas associados a grupos neonazis, racistas e xenófobos.

Também têm sido recorrentes os debates diários nos media, em que a opinião generalizada, é que somos um povo de brandos costumes, e que o assunto tem de ser tratado com pinças, evocando as mais estranhas razões filosóficas.
A própria justiça, além de limitar rudemente a acção das forças de segurança, emite recorrentemente, penas extra suaves para este tipo de comportamentos. Basta lembrar, que presentes à autoridade saem com termo de identidade e residência.
O problema, que todos parecem a andar a empurrar e a fingir que não se passa nada, é bem mais simples de resolver e está plasmado na Constituição, no seu artigo 46, com uma clareza que não deixa dúvidas., e que passa pela extinção de todos esses grupos e penas severas a quem teimar em não cumprir a lei.
Só assim poderemos invocar que somos um país de brandos costumes, que nos miscigenamos com facilidade, etc, etc.

Artigo 46.º — Liberdade de associação

(...):
4. Não são permitidas associações armadas nem de tipo militar, militarizadas ou paramilitares, bem como organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista.


Essa disposição visa garantir a defesa dos valores democráticos, da dignidade humana e da igualdade, proibindo explicitamente associações que promovam o ódio racial ou ideologias totalitárias como o fascismo e o neonazismo. 

quinta-feira, abril 24, 2025

PAPA FRANCISCO E O 25 DE ABRIL

O Papa Francisco foi o Papa dos oprimidos, desfavorecidos, pobres.Prezava acima de tudo a liberdade de os povos viverem como querem e felizes. Indirectamente era um homem do 25 de Abril.

Que é que a direita fascista portuguesa ( PPD, CDS, chega e IL), tem a ver com o 25 de Abril?

Nada. Apenas se habituaram a viver à sua sombra, invocando veementemente (quando lhes convem), a democracia e os seus benefícios.

Mas como indigentes mentais que são, de vez em quando, frequentemente, não conseguem esconder o oportunismo, a raiva, a desfaçatez com que atacam não só a democracia, mas todo o povo português.

Parolos, não compreendem que foi o 25 de Abril que permitiu que vivessem em paz no meio daqueles que o realizaram, e que colhessem os benefícios que Abril trouxe.

Caros fascistas, adiar as comemorações do 25 de Abril, em homenagem ao Papa não muda nada, embora seja de um oportunismo e despudor sem nome. Mas o que é que se pode esperar desta gentinha, que não percebe que a dita homenagem é uma grave ofensa à memória do Papa.

O 256 de Abril foi entre outas coisas para acabar com esta gente. Se calhar está na hora de voltar a fazer outro.

terça-feira, fevereiro 25, 2025

TODOS OS NOMES

Pois, é de nomes que eu falo. 

Autocracias, oligarcas, terroristas, and much more.

Antigamente e hoje mais do que nunca a versão ocidental, chama milionários, democracia segundo as regras e terroristas, apenas enquanto não ascendem aos orgãos de estado.

Populistas é outro nome em voga, ou extrema direita, ou nazi fascistas.

O que parecem não se lembrar, é que a querida Europa, pois é dela que estamos a falar, tem sido governada desde há muito tempo por forças /partidos "democratas", que como qualquer velha senhora que não se preze assim tanto, tem vindo a deteriorar-se. O que hoje se assiste, tem a ver com uma classe governante em prácticamente todos os países, falha de ideias, serôdia, que se entretem a inventar a roda.

E quando falamos da união europeia, entâo o processo é inenarrável. Aquela gentinha que acha que nos governa tem paulatinamente vindo a levar-nos para o abismo, com o maior despudor. 

E, o caminho para os movimentos populistas radica na completa incompetência e ignorancia da maior parte dos governos europeus. Não cito nenhum em particular porque são todos iguais.

De qualquer modo a direita está aí para ficar e durar.  E quando chegar ao poder, vai deixar de ser extrema direita e passa a ser direita civilizada.

Numa altura delicada como esta, com a guerra da Ucrania no seu final, qualquer que seja o resultado final das negociações, a comissão Europeia vem declarar algumas coisas no mínimo aberrantes: vamos põr de parte as expectativas de crescimento e toda a área social, e vamos mas é investir loucamente em defesa. Vamos mandar 300.000, digo, 100.000, digo 30.000 homens e mulheres como força de paz numa zona tampão, para parar os russos.

Queridos europeus, preparem os vossos porta moedas, porque se isso acontecer, quem vai pagar somos todos nós, e serão os nossos filhos que irão dar o corpo ao manifesto. Seguramente não haverá filhos dos dirigentes europeus a dar o triste exemplo.

E, afinal qual é o motivo? A Rússia vai invadir a Europa!!!

Tanto quanto eu sei, nos milhares de anos de existência nunca os russos expressaram qualquer desejo de o fazer. Problemas já eles devem ter que chegue, porquê avançar para outros países, que só lhes iriam dar prejuízo.

Acredito, que irão inventar nomes para mim: populista, pró russo, anti europeu and much more.

Quem me conhece sabe que eu não sou nada disso. mas também não sou idiota como as Van der Leyen deste mundo.

quinta-feira, fevereiro 20, 2025

SÉCULO XXI




Chegou-me às mãos esta coisa deliciosa.

Acabei de ver um gajo num café... sem computador... sem tablet... sem telemóvel... ali, só a beber café... tipo um psicopata. 

segunda-feira, janeiro 20, 2025

OLÁ DEMOCRACIA.

Democracia sempre foi uma forma de governo, que como se dizia era dos sistemas governativos, o menos mau.

Até que alguém se lembrou de mascarar, de forma muito democrática aliás, este sistema, num outro em que vale tudo, e se pode impor o que se quiser aos outros. Pois, falo da democracia segundo as regras, e aqui o que está em causa não é a democracia mas as regras que os políticos decidem impor. A partir daqui o caldo começa a azedar, e é por aqui que os movimentos de direita encontraram a porta para se infiltrar.

Isso leva-nos ao ponto seguinte, isto é, à catalogação do pessoal: extrema-direita, direita apenas, centro, esquerda e extrema esquerda. Se exceptuarmos os nazis e semelhantes, o que se nos apresenta é um enorme Centrão com alguns pequenos laivos de direita ou esquerda, mas onde todos se entendem, e até o Chega lá tem lugar com algum jeitinho. Aliás, quando dá jeito até se acomodam todos à volta da lareira.

Se juntarmos a isto, a propaganda falsa, não só das redes sociais, mas principalmente dos grandes meios de comunicação audio visual, e a situação decrépita por que passa a escolha de políticos por essa Europa fora (cada vez menos preparados, mas com a mesma sede de poder), temos o quadro completo desta nossa realidade.

A Europa liderada por esta boa gente, olhou de soslaio para o conflito de Gaza (um holocausto no final), e agarrou-se com unhas e dentes ao conflito ucraniano, com os resultados, que começam a ser visíveis.

Neste momento, neste mundo finalmente multipolar, a nossa querida Europa não é uma potência regional, nem tem voz activa no forúm dos grandes decisores, mas é um jardim, de gente muito culta, educada, explorando outros países sem qualquer pudor. Basta falar dos países africanos cuja moeda de pagamento era o franco CFA usado até há bem pouco tempo em 12 países africanos. Quem tiver tempo que vá ler sobre este tema e perceba a exploração desenfreada desses países, pelos donos da Liberté, Igualité et Fraternité.

Agora chegou a hora da verdade. Nova administração nos EUA, beligerante e a pedir 5% do orçamento para a NATO e com razão, já que andaram a propalar a ideia de que a Rússia ia invadir a Europa. Há quem não se esqueça, que se destruiu um país, baseados em falsas alegações, que já se sabia que eram falsas, e em que um português esteve metido, e que todos juravam a pés juntos que nesse país havia armas de destruição maçiça. Mas isso, são problemas de petróleo e gás, e não são para aqui chamados.

E agora como é que vamos enganar o povo? Como é que lhes vamos dizer que investir em defesa é necessário? Como é que vamos explicar que as economias não vão aguentar. Até se pode argumentar, que podemos investir a nível nacional em tecnologia de defesa própria. Mas, isso vai durar muito tempo. No entretanto, vamos mas é comprar material e endividar mais os países menos resilientes, a quem o vende, porque os tais 5%, são mesmo e apenas para isso.

Olá democracia. Adeus democracia.

Janeiro de 2025